quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Devo confessar que não sabia muito bem oque fazer de minha oficina no projeto de residência no Marajó

, ainda mais depois de tantas mudanças... perdi o fio, anotei alguns desejos praticamente impossíveis, li coisas absurdas (sobre trabalhos de outras pessoas e até sobre o meu), e já estava anunciada a minha desistência quando outro dia conversando com Jô, uma menina de Salvaterra que morou em Soure, bem ela é da comunidade rural do Pau que Ronca, e nem me perguntem a origem do nome, não importa agora, importa que a Jô me contou um caso que aconteceu recentemente em Soure e tudo ficou muito lógico pra mim.
Bem, acontece que outro dia uma matinta pereira de Breves resolveu ir passear em Soure, foi voando(claro!), e quando chegou lá toda afoita a coitadinha bateu num poste de fiação elétrica e caiu eletrocultada, todos viram!!!! Inclusive a mãe de Jô, tomaram grande susto quando ela caiu no chão ainda “ingerada” e se “desingerou”, viram que era uma mulher que se ‘ingera de matinta” e levaram-na ao hospital, mas na ruas todos riram dela pelo grande tombo. A tal ficou muito furiosa com a pilhéria da galera, ali internada ela avisou que um dia ia se vingar.
Dali há umas três noites a matinta sumiu do hospital e todos ficaram apavorados (inclusive eu que boestou indo a Soure semana q vem e acabei de rir muito desta matinta).
Eu- Tiveste medo?
Jô- tenho, ela vai voltar.
Eu- Como era a matinta, virada em matinta.
Jô- Mulher e Bicho.
Eu- Então já sei o que fazer das máscaras!
Jô- Humpf!

© ISABELA DO LAGO

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

IMAGENS - REUNIÃO 16 DE FEVEREIRO DE 2009
















© FOTOS:
Arthur Leandro & Bruna Suelem







RELATÓRIO

Reunião de 16 de fevereiro de 2009
Início às 20:30 horas.
Presentes: Francisco Weyl - Rômulo Queiroz - Isabela do Lago – Fernando Pádua – Bruna Suelem – Arthur Leandro
PAUTA:
1) INFORMES
2) LEITURA DE RELATÓRIOS DE VIAGEM
3) PROPOSTAS PARA AS NOVAS OFICINAS
4) ENCAMINHAMENTOS
5) O QUE OCORRER

Francisco e Rômulo analisaram como positiva a visita ao Marajó.
Francisco leu o RELATÓRIO da viagem, informando que o mesmo já está publicado no BLOG www.resistenciamarajoara.blogspot.com.
RÔMULO não redigiu o seu relatório, mas a idéia era contrastar o seu relatório com o do Francisco, de forma a melhor observar as duas interpretações, portanto, um exercídio de idéias.
Com a ausência de Pedro do Projeto, Isabela disse que está reformulando a sua proposta e que pretende continuar trabalhando adereços e figurinos donde vão florescer as personagens.
Em função da saída de Pedro, Fernando e Bruna, Francisco propôs que ele e Krom e quem mais estiver interessado apresentem as suas propostas às novas concepções de oficinas.
Francisco disse que sua idéia é usar o CINECLUBISMO DE GUERRILHA como proposta para OFICINA DE INTERVENÇÃO.
Nesse sentido, a sua idéia é reordenar as oficinas do Projeto, começando-se pela de AUDIOVISUAL, seguindo-se pela TEATRAL, passando-se à de MÚSICA, encerrando-se com o CINECLUBISMO.
De todo o caso, ficou decidido que na próxima reunião, estas propostas técnicas devem ser definidas.
No último ponto de pauta, Fernado e Bruna confirmaram o seu desejo em se afastar deste Proejto.
A próxima reunião será no dia 26/02 às 19 horas, na qual será realizado uma espécie de SEMINÁRIO preparatório ao encontro que teremos dia 4 de MARÇO no Marajó.
Decidiu-se ainda que ISABELA, RÔMOLO, ANDRÉ e FRANCISCO devem viajar dia 2 de fevereiro para Soure, de forma a melhor preparar o encontro do dia 4.
(SINTETIZADO POR FRANCISCO WEYL & ISABELA DO LAGO)

A vez e a hora dos sem eira nem beira

Os povos das águas do tremendo Salgado tupinambá e o velho Marajó da nossa avó tapuia (peixe do mato no prato e farinha d'água na cuia, aleluia!), foz do rio Amazonas no grande Pará-Uaçu, milhares de cabocos e cabocas boas de boca e murrada no rabo da enxada das reservas extrativistas marinhas e comunidades tradicionais de várzea nas inúmeras ilhas filhas da Pororoca, praias do maruim (aí de mim, pesca dor panema) e furos da mucura do estuário obscuro no labirinto fluviomarítimo amazônico: esta gente se prepara, aqui e agora; a ser cidadã de parte inteira, com certeza e fé pública da república federal, estadual e municipal etecetera e tal; a ser dona de seu nariz porque ela quer ter eira e beira no coração da História brasileira na fátria amada póscolonial universal.
É, paresque, o fim da estória das sesmarias do finado barão dos Contemplados. A decadência do latifúndio dos gados do vento (grande evento colonizador) diante da praga metafísica do fantástico Boi Selado mandado pelos pajés vingar o formídável prejuízo dos gados do rio: a compensação de enganados bisavós indígenas no escambo das mal feitorias dos brancos safados. Último suspiro do lero lero dos nobres representantes das capitanias hereditárias em nome do povo; abestado em nheengatu pra rezar em latim ladino desde menino (orai pro nobis, patrão; mas porém a gente não queremos bis...).
Pura coincidência de bondades sociambientais com trovoadas e enchentes da mudança climática, a dramática crise financeira e o nenhenhém global? Deixa de besteira, está gente. Vê se enxerga a dura consequência da evolução política do fim do mundo em anos e anos de luta bruta, desde sempre, quando o primitivo tapuia rabiscou os primeiros símbolos do sol e da lua em riba da pedra nua pintada a primeira vez até a primeira manhã da democracia nas Américas do Sol. Olha lá, como isto vai ficando bacana e se alastrando pelas margens da História para os centros!
No extremo Norte convém saber do centenário da morte do fluminense amazônico Euclides da Cunha (demarcador da fronteira amazônica com o Peru, profeta do despertar da Bolívia e visionário da integração bolivariana, repórter inigualável dos Sertões nordestinos e dos destinos da brava gente brasileira); no extremo Sul não deve passar em brancas nuvens o centenário de nascimento do marajoara carioca Dalcídio Jurandir... Duas grandes vidas e mortes brasileiras que se entrelaçam no descobrimento profundo dos Brasis. Coisas do realismo mágico no país da cobra grande Norato, tirada do fundo do rio junto com Macunaíma extraída do mito taurepã para o cimo da literatura nacional, aquela pelo gaúcho convertido amazônida Raul Bopp e esta pelo nômade paulistano que se chamou Mário de Andrade: não é pra menos, por exemplo, que Dalcídio tenha ido ao Rio Grande do Sul botar em letras de forma o romance proletário "Linha do Parque" e se asilado no Rio para estar mais perto do Marajó que se perdia entre chuvas e esquecimento...
Falta agora evocar outro Mário, doutor e professor de vilas dos confins e chapadões dos bugres. O quixote das águas amazônicas em sua nau incrível, que nem regatão de artes e ofícios, com piano e biblioteca rio acima e rio abaixo que nem Noé a salvar plantas e bichos em extinção e a humanidade em perigo no dilúvio do analfabetismo politico planetário. É mole? Então só te digo, vai!... Enfim, evocar o grande mago Rosa de "Grande Sertão: Veredas", convidar para o encontro dos povos das água o amado filho da Bahia, mestre Graciliano e suas vidas secas, Érico Veríssimo a fazer, deveras, turismo literário responsável de norte a sul... Eta Brasilzão! Zão, zão. Se o vasto mundo de Drummond tem rima rica mas não há solução, a fátria brasileira faz a sua integração de norte a sul. Do Oiapoque ao Chuí é a hora e a vez do povo das águas mandar o mundo ver o peixe e tomar açaí.
Com Lula lá no Planalto e cá na planície a força-tarefa do patrimônio da União em parceria ativa com municípios, igrejas e associações locais a levar reconhecimento oficial a tantas famílias ribeirinhas em seu direito tradicional de posse, nos termos da Constituição Federal, pela primeira vez efetivada, desde 1988. Vão os bravos e desconhecidos servidores do Brasil sociambiental e voluntários (recrutados dentre o mesmo povo ao qual eles servem com fervor) a prestar difícil e complexo serviço público, vencendo o medo pelas margens da história, rompendo o estado de abandono crônico de localidades isoladas e extremamente afastadas das sedes de municípios. Lá onde canta a saracura a denunciar na noite escura, na quebrada da maré, o mísero IDH da gente. Somos algo perto de 500 mil brasileiros e brasileiras, muitos dos quais pode-se ver pela cara a origem indígena ainda fresca à flor da pela morena.
"Regularização fundiária" é o código chave que abre a porta ao desenvolvimento socioambiental sustentável desta numerosa gente. Daí seguirá o manejo comunitário e a educação com responsabilidade social para promoção da economia solidária. Ação estratégica em parceria público-privada que corrige a grande injustiça de 350 anos, praticada contra os direitos ancestrais das populações tradicionais amazônicas. Aquele triste fato histórico da atraiçoada e esquecida pacificação da ilha do Marajó, no ano de 1659.
O singular acordo de paz entre índios e colonizadores do Grão Pará, ocorrido no rio dos Mapuá (hoje reserva extrativista florestal de Mapuá, no município de Breves-PA), primeiro passo efetivo da posse lusobrasileira do hinterland na construção do uti possidetis real. A que fora manifestada originalmente com a entrada de conquista do rio das Amazonas, por Pedro Teixeira, em viagem de Belém a Quito, Equador (1637-1639). Direito reconhecido pela Espanha, no tratado de Madri de 1750. Com o qual se encerrou o longo conflito armado (1623-1659) iniciado pela União Ibérica (1580) e terminado com a independência de Portugal (1640), entre portugueses aliados aos tupinambás, de uma parte; e índios nheengaíbas parceiros de holandeses e ingleses, de outra.
Os antigos marajoaras foram dura e injustamente castigados durante a expulsão dos estrangeiros do Xingu e Baixo Amazonas. Por fim, coloniais lusos tentaram por todos meios ocupar as ilhas sem sucesso. Até que o payaçu dos índios, padre Antônio Vieira, conseguiu finalmente por meios pacíficos o que as armas nunca conseguiram. A fim de evitar a "guerra justa" de extermínio e cativeiro contra os rebeldes Nheengaíbas, requerida pela Câmara de Belém e autorizada por Lisboa ao governador do Maranhão e Grão Pará, André Vidal de Negreiros: guerra injusta e impossivel de vencer sem risco de perder Belém do Pará (já fragilizada e em declínio por falta de recursos), diante da feroz resistência de numerosas nações indígenas contrárias, prontas a pedir ajuda militar à colônia holandesa nas Guianas e Caribe.
Longe dos senhores da colônia amazônica agradecer ao empenho dos padres e tirocínio dos caciques do Marajó, hostilizaram mais ainda a uns e aos outros, pois queriam "negros da terra" e não súditos leais e valentes. Aqueles brutos coloniais, também bisavós dos cabocos, ofuscaram o "sui generis" acontecimento que antecipou a teologia da libertação na Amazõnia, séculos antes. Que, fizeram então? Primeiro, expulsaram os padres subversivos (1661) a pontapés, depois o sucessor de dom João IV, desdenhando a missão de paz e repudiando o acordo entre os caciques e o padre grande; nos termos da lei de liberdade dos índios e tutela dos mesmos pelos jesuítas, datada em Lisboa a 9 de abril de 1655; o rei filho deu o dito do rei pai por não dito. Deixou índios livres ser capturados como animais e transformados em escravos.
O fraco monarca, incapaz até de consumar o próprio casamento e defender o trono afinal desposado pelo irmão Pedro que o despojaria também da rainha; ainda teve ânimo para deixar os marajós despossuídos e doar a ilha a seu secretário lisboeta para virtual criação da capitania hereditária da Ilha Grande de Joanes [Marajó], ano de 1655. Por que entra aqui esta feia história? Para explicar a razão histórica da miséria humana dos povos das águas na rica Amazônia da biodiversidade. Saber que, refazendo a História, cerca de 23 mil famílias já foram atendidas pelo projeto Nossa Várzea para receber o documento oficial de uso de áreas de várzea. Que Medida Provisória para agilizar a regularização fundiária vai acelerar o processo. Portanto, a vez e a hora das populações tradicionais sinaliza para o País, como disse o padre Vieira em carta a El Rei após as pazes dos nheengaíbas; fica a Amazônia em paz e mais seguro o Brasil.
Belém do Pará, 15/02/2009

© José Varella – Caboco Marajoara

sábado, 14 de fevereiro de 2009

RELATÓRIO / VISITA A SOURE (MARAJÓ) - parte I

Após dois adiamentos
(sendo, o primeiro, motivado pela proximidade do Fórum Social Mundial, em Belém, e, o segundo, em função de problemas de saúde), nos dias 11 e 12 de fevereiro, realizamos, eu, Francisco Weyl, e Karlo Rômulo, uma visita à Soure, Marajó, tornando-se, este, o primeiro contato OFICIAL com os coordenadores do Ponto de Cultura Reconquistando Arte e Cidadania, contato anteriormente definido em reunião ordinária deste Projeto e absolutamente necessário para ultimar os preparativos do arranque do Projeto que estaremos a desenvolver naquele Município.
Era de nosso interesse inicial manter contato com os responsáveis pelo Ponto de Cultura. E este contato aconteceu na tarde do dia 11, quando mantivemos contato com as professoras IVONE MAUÉS e JOCELMA CRAVEIRO, tendo o Senhor PAULO CARVALHO (Museu do Marajó – Cachoeira do Ararai) também participado deste encontro, no qual expusemos de uma forma geral os objetivos do projeto, do mesmo modo apontamos possíveis formas de apoio que poderemos obter via parcerias com instituições públicas e organizações da sociedade civil.
Assim sendo, ficou definido um novo encontro para o dia 4 de março, quando , com o apoio do Ponto de Cultura e mesmo de algumas instituições públicas, como a prefeitura e a secretaria municipal de educação, faremos uma espécie de audiência pública, na qual exporemos os objetivos do projeto, bem como elencaremos as nossas necessidades, em busca de parcerias e colaborações.
Em linhas gerais, esclarecemos as nossas imediatas necessidades, quais sejam:
1-Alojamento para os “oficineiros” durante o período de realziação do projeto (de março até setembro);
2 - Alimentação dos “oficineiros” neste mesmo período;
3 - Cessão ou empréstimo de alguns materiais que serão utilizados nas oficinas.
4 - Apoio à divulgação do projeto.
5 - Apoio ao recebimento das inscrições dos candidatos ao projeto.
Além deste encontro OFICIAL, consideramos um ganho político alguns encontros que mantivemos, por exemplo, com o Senhor Paulo Carvalho, do Museu do Marajó (Cachoeira do Arari), assim como com alguns professores universitários e líderes de associações de categorias (seringueiros, pescadores), além de trabalhadores da carpintaria naval, marceneiros, pescadores e alguns moradores de Soure.
Estes tipos de contatos deram-se de forma verbal, quando aproveitamos para divulgar o projeto de uma forma geral, sempre anunciando uma nova visita (dia 4 de março), bem como informando que estaremos mais tempo em Soure a partir de abril.
Em função das informações aqui prestadas, consideramos positiva a nossa visita, a qual aproveitamos também para fazer alguns registros audiovisuais (vídeográficos e fotográficos), além de entrevistas com trabalhadores da carpintaria naval e da marcenaria, do mesmo modo aproveitamos para melhor observar as relações sociais comunitárias, os preços dos produtos ali comercializados, os valores de estadias em hotéis, viagens, etc, que nos darão melhor parâmetro para os gastos que teremos com este projeto.
Também ficou definida a data de início das inscrições para as oficinas: dia 11 de março.
Francisco Weyl
Coordenador do Proejto

RELATÓRIO / VISITA A SOURE (MARAJÓ) - parte II

OBSERVAÇÕES FINAIS:
Falta conhecer ainda:
- AMPAC +
- Casa Arte Mangue +

Informes:
- Rio de banha Soure: Paracauari
- Em Soure, há três rádios, um AM, e duas FM
- São 23 mil moradores, sendo 90% na zona urbana
- 6 pequenos distritos fazem parte da zona rural
- A UFPA tem um núcleo com 4 cursos concentrados na área de HUMANAS
- Há 16 mil eleitores
- 17 escolas na zona urbana (13 do Município e 4 do estado)

INFORMES ECONÔMICOS:

- Refeição – preço médio R$ 10,00
- Hotel – preço médio R$ 50,00
- Barco – R$ 14 + 3 (VAN) + 1,50 (RABETA)
OU (DIRETO VAN+TRAVESSIA+BARCO) = R$ 24,00
- AVIÃO – R$ 150,00

- HORÁRIO DE BARCO: 6H30
- AVIÃO SAI DO AEROCLUBE

Aspectos interessantes para melhor observar:
- Casa que vende ANTOLOGIA MARAJOARA ¿
- Raio que o parta (ARQUITETURA MODERNA)
- Princesa do Marajó

CONTATOS:
IVONE MAUÉS
ivone.maues@yahoo.com.br / 88 37 10 14
JOCELMA CRAVEIRO
jocelma.craveiro@yahoo.com.br / 82 06 29 78
MEIRE (RESEX / AM Bairro Novo) – 81 60 52 42
BOLA – 88 08 68 83
PAULO CARVALHO – 81 23 13 19

............................................................................................................ (Sintetizado por Francisco Weyl)

IMAGEM - SOURE
















© FOTO: Francisco Weyl





RELATÓRIO

Reunião de 12 de fevereiro de 2009
Início às 18:30 horas.
Presentes: Francisco Weyl - Rômulo Queiroz - Isabela do Lago


RELATÓRIO GERAL:
Francisco e Rômulo falaram rapidamente da visita ao Marajó e no geral avaliaram de forma positiva a viagem que fizeram a Soure.
Eles se comprometeram em fechar os relatos que serão apresentados formalmente na reunião ordinária do projeto, segunda, dia 16.
Isabela compareceu a reunião e justificou a sua ausência na reunião passada, bem como anunciou o seu retorno ao projeto, já que esta reunião fora convocada de forma extraordinária exclusivamente para que fossem esclarecidos os pedidos de desligamento formulado por alguns oficineiros, entre os quais ela própria.
Isabela justificou o seu pedido em função do fato de estar se sentindo pressionada.
Sua justificativa foi aceita.
Isabela comunicou que Fernando mandou e-mail e telefonou para solicitar o adiamento desta reunião para o dia seguinte, dia 13.
Ela Tb disse que Bruna encaminhou e-mail.
Estas ações de Fernando deram-se na própria quinta-feira.
Francisco disse que achava absurdo este fato, uma vez que ele próprio pediu que ninguém respondesse ao e-maild e convocação da reunião e que, de acordo com a decisão da reunião anterior, a falta a esta reunião extraordinária desta data significava uma ruptura formal ao projeto.
Isabela disse que Andre havia encaminahdo um e-mail ao grupo informando que a reunião seria dia 13, tendo inclusive obtido resposta de algumas pessoas, fato que, na avaliação de Francisco, está a gerar uma confusão, quando já não há mais tempo a perder com o que considera infantilidades...
André, por conta desta confusão, não compareceu a reunião.
A reunião foi imediatamente encerrada e ficou definida o retorno de Isabela e o corte de Fernando, Bruna e Pedro, assim como ficou deliberada uma advertência ao André, para que o mesmo melhor se oriente com relação às datas dos encontros do projeto.

Assim sendo, a reunião foi encerrada, recapitulando-se a pauta da próxima reunião, de segunda-feira, dia 16, ás 19 horas:
1) INFORMES
2) LEITURA DE RELATÓRIOS DE VIAGEM
3) PROPOSTAS PARA AS NOVAS OFICINAS
4) ENCAMINHAMENTOS
5) O QUE OCORRER

(SINTETIZADO POR FRANCISCO WEYL)

IMAGEM - SOURE




© FOTO: Francisco Weyl


RELATÓRIO

Reunião de 9 de fevereiro de 2009
Início às 20 horas.
Presentes: Francisco Weyl - Rômulo Queiroz - André Leite



Informes:
Francisco informou que tem mantido contatos com a FUNARTE em busca de documentos que justifiquem no desconto nos valores depositados em sua conta bancária.
Sexta-feira,13 de fevereiro, cineclubismo no âmbito do projeto CINEMA DE RUA, filme: A MALDIÇÃO, de Francisco Weyl, e instalação de Arthur Leandro.
A reunião prosseguiu com um conjunto de informes sobre o CORREDOR POLONÊS, com particular destaque na figura de um contador que está a ser articulado para legalizar o CORREDOR.
André mostrou os orçamentos dos equipamentos de som.
Francisco disse que já escolheu a câmera a ser comprada, mas que a mesma tem de vir de São Paulo, já que o mercado paraense é fraco neste quesito.

Avaliação GERAL:
Francisco Tb informou que resolveu postar no blog do projeto a troca de e-mails do coletivo, de forma a dar transparência ao projeto como um todo, a exemplo do que já vem acontecendo com a troca de e-mails entre Francisco e a senhora Daniela, da FUNARTE.
Os três participantes da reunião dialogaram sobre o pedido de desligamento do projeto formulado por quatro oficineiros, a saber: Isabela, Fernando, Bruna, Pedro.
No geral, formularam críticas ao método usado por estes oficineiros para se desligar do projeto, já que o comunicado surgiu via e-mail.
Decidiu-se, com relação a isso, ignorar estes pedidos, uma vez que os mesmos foram feitos via correio eletrônico, do mesmo modo, decidiu-se convocar uma reunião extraordinária para quinta-feira, 12 de fevereiro, e encaminhar um e-mail a estes oficineiros para que os mesmos esclareçam a pertinência de suas solicitações.
Rômulo, Francisco e André Tb cogitaram algumas alternativas, a se confirmar este pedido, ou seja, para o caso do não comparecimento dos desistentes na reunião de quinta.
Uma possibilidade seria convocar mais uma pessoa para o projeto; outra: assumir as oficinas, descartando as propostas apresentadas por estes oficineiros, criando-se necessariamente novos projetos de oficina.
Decidiu-se então, para o caso da desistência, pautar a reunião de segunda-feira, 16, com propostas de soluções para estas questões.
Tb ficou decidido que a ausência de qualquer oficineiro sem justificativa em três reuniões consecutivas ou não significará o desligamento do mesmo do projeto.

MARAJÓ
A decisão mais significativa desta reunião foi a ida a Soure, no dia 11 de fevereiro, destacando-se Francisco e Rômulo para esta visita.
Tb ficou decidido que os dois fariam, cada um, um relatório da viagem, que seriam lidos na próxima reunião, em busca de um relato consensual...

Assim sendo, a reunião foi encerrada, definindo-se a pauta da próxima reunião, de segunda-feira, dia 16, ás 19 horas:
1) INFORMES
2) LEITURA DE RELATÓRIOS DE VIAGEM
3) PROPOSTAS PARA AS NOVAS OFICINAS
4) O QUE OCORRER

(SINTETIZADO POR FRANCISCO WEYL)

IMAGEM - SOURE


© FOTO: Francisco Weyl

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

PARA MAX MARTINS I N MEMORIAM

para max martins in memoriam
não é o poema
o tédio desta tarde
o som das esferas
casa antiga
coberta de heras
um magro poeta
além das águas
max magro poeta
atravessando a praça
a luz das esfera
um canto antigo
de um mago poeta
magro que vive
dentro das feras

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

CONVOCAÇÃO GERAL

deFrancisco Weyl
paraAndré leite ,
bruna barros ,
isabela Lago ,
Pedro Olaia ,
Fernando d'Pádua ,
Fernando Padua ,
KARLO ROMOLO ,
FRANCISCO WEYL

data10 de fevereiro de 2009 10:48
assuntoCONVOCAÇÃO
enviado porgmail.com

ocultar detalhes 10:48 (1 hora atrás) Responder


Em função do fato de quatro pessoas
(BRUNA, FERNANDO, ISABELA, PEDRO)
terem solicitado (DE FORMA VIRTUAL)
a saída do Projeto MARAJÓ,
eu, Francisco Weyl, Karlo ´Rômulo e Andre Leite,
DECIDIMOS, em reunião ordinária realizada ontem
(SEGUNDA-FEIRA, dia oficial das reuniões deste Projeto):
1) ignorar o pedido de desligamento, na medida em que o mesmo se deu de forma virtual e não frente-a-frente, como devem ser tratadas estas questões, de forma ética e profissional;
2) reconvocar a todos para que retornem ao projeto ou esclareçam pessoalmente - em reunião - o motivo do referido desligamento
3) convocar uma reunião extraoridinária para QUINTA-FEIRA, dia 12, às 18 horas, no CORREDOR POLONÊS, para resolver esta situação
4) considerar a ausência (NÃO JUSTIFICADA) como o desligamento oficial do PROJETO
5) e caso de confirme o desligamento, ignorar as propostas formuladas pelas pessoas que estão a se desligar e conceber novas oficinas, decidindo pela convocação (OU NÃO) de novos parceiros ao Projeto.

Pós scriptum pessoal:
POR FAVOR, NÃO RESPONDAM A ESTE E-MAIL, ATÉ PORQUE, PENSO (OU SONHO OU ME ILUDO EU) QUE CONSTRUIMOS UM NÍVEL DE RELACIONAMENTO PESSOAL, UM NÍVEL MÍNIMO DE CONVÍVIO, O QUAL, SE VERDADEIRO E AFETIVO, EXIGE DE TODOS RESPEITO E PROFISSIONALISMO, OU SEJA, SEJAMOS CAPAZES DE NOS ENCONTRAR FORMALMENTE PARA TRATAR DESTE ASSUNTO NA REUNIÃO CONVOCADA COM ESTE OBJETIVO.

Muito obrigado.

Francisco Weyl
Coordenador do Projeto MARAJÓ

(...)

AULA DE ARTES (Nascimento, Chaves, Marajó)


© FOTO: Karlo Rômulo

UM PROJETO VIRTUAL?

(...)

deFrancisco Weyl
data17 de dezembro de 2008 14:19
assuntoMarajó - cinema pobre
AMIGOS, ENCAMINHO ESTE DENSO TEXTO INTRODYUTÓRIO DO VARELA À SUA OBRA MARAJOARA.
DE CERTO QUE VALE LEITURA, ALIÁS, TMEOS MUITO QUE ELR SOBRE O MKARAJÓ...
E CONVERSAR.
AXÉ!

(...)

deisabela Lago
data20 de dezembro de 2008 01:43
assuntodo texto Do Varela

Concordo com o cavalheiro que diz q temos q começar a pesquisar sobre o Marajó, mas, e os outros?
Estão esperando chegar a hora de começar a interagir com a galera lá pra procurar pensar em fazer alguma coisa?
Querem saber? Aquele monte de oficinas escritas no papel não me diz nada!
Oficinas são esterco de boi magro, aquelas oficinas são papel de limpar bosta perto do que é a real interaçõa com a gente Marajoara, e tudo q aquela gente, aquela terra significa pra todos nós. Se acham q estão prontos pra este trabalho, estão muito enganados.
admita-se que inventar o futuro em um "paraíso" perdido não é fácil senão como devaneio. Mas, diziam os gregos que nenhum vento é favorável a quem não tem um porto... Para chegar a um novo mundo possível carece traçar o caminho da utopia.
Sim... das utopias nascem mínimas verdades, precisamos nos preparar para o contato com os marajoaras.
Mas acho que assim como o Alfredinho, na cidade de Belém vamos perder nosso caroço de tucumã, ele está nos campos, ou lá pela Mangabeira, ou no fundo paracauari... precisamos ir ao marajó em busca do caroço de tucumã.
teremos tempo para nos encontrar e discutir? tenho outro textos do Varela, do Gunter (tão estrangeiro quanto muitos de nós), podemos conversar com eles, está difícil p mim pensar um trabalho me sentindo de fora dele.
A atitude dos que pensam por oficinas é excludente, ser professor de oficina é ser nada.
Então continuem calados e felizes.

(...)

dePedro Olaia
data20 de dezembro de 2008 12:38
assuntoRe: do texto Do Varela

pensando assim, devems objetivamente nos reunir, para conversarms a respeito, e talvez fazerms uma visita ao local (?). verificar in loco o q eles realmente querem, o q realmente tems para trocar.
tems cronograma? tb tô meio por fora...

(...)

deFrancisco Weyl
data22 de dezembro de 2008 10:14
assuntoRe: do texto Do Varela

é isso, bom natal e felixsano novo a todos...

(...)

deFernando d'Pádua
data24 de dezembro de 2008 17:08
assuntoRE: do texto Do Varela

esta é uma ótima questão para ser debatida, já que se trata de um grupo de pessoas que pretendem trabalhar em conjunto. a experiência pessoal é sempre muito importante para qualquer investida no mundo real. não basta escrevermos textos excelentes para as oficinas e tal. o que nos resta (li agora estes textos) é trabalhar o formato da proposta. como vamos interagir? e o cronograma? E o tempo da galera?
O meu está disponível todas as quintas, sextas e sábados. Por favor, não marquem datas que me excluam. rs
É certo que estamos no final de ano e muitas coisas estão rolando. Mas acredito que precisamos no mínimo reafirmarmos nossas posições sem imposições
ver como podemos dialogar de forma construtiva, pra tudo não virar somente discursos desenfreados e um monte de papel para limpar a bunda no final.Todos estão no mesmo barco, e no que se refere ao Marajó, precisamos estar bem atentos para não ficarmos a deriva depois das tempestades e maresias intensas.

(...)

debruna barros
data24 de dezembro de 2008 18:18
assuntoRe: do texto Do Varela

poiseh gente
e pela mor de deus
sem combranças
toscas.
oq precisamos
e de propostas
ah gente temos q reunir.
beleza: dia tal.
eae
vamos fazer oq?
a isso, isso, e isso.
diretamente sabe.
bom
espero o dia
da reunião
pra falar a verdade
tou me sentindo um tanto fora desse projeto
pois dando uma re-lida e re- conversada com Etetuba
a oficina minha e dele tah fora?
eu num sei nada
queria saber como eu
com minhas anti-artistices
vou encaixar na cena marajó?
não encaixar
por isso
acho de fundamental urgencia
um encontro nosso especificamente pra isso.
vamos deixar pro ano que vem?

(...)
dePedro Olaia
data24 de dezembro de 2008 19:25
assuntoRe: do texto Do Varela

"a gente temos q reunir" foi óóóóótema
o q são cobranças toscas?
tems sim q se ver soh depois das festividades. sejams práticos e objetivos.
primeira semana de 2009 a gente senta a bunda e monta um cronograma e define atividades para proximo encontro.
acho q pode ser mais organizado q uma reunião comum de discussão de projetos, mas sem cobranças toscas?
tipow, acho alguns pontos pra se definir em reunião importantes:

montagem de cronograma
definição de tarefas (?)
atividade de cada mês
o q fazer ateh a próxima reunião

insiram mais colsitas relevantes a se considerar
e sejams objetivos em reunião em cada ponto.
parece simples, neh?

bejó a tó

(...)

deFrancisco Weyl
data25 de dezembro de 2008 12:02
assuntoRe: do texto Do Varela

Resposta (de ordem técnica) a todos:
HÁ UM CRONOGRAMA, DUSCUTIDO, QUANDO DA CONSTRUÇÃO DESTE PROJETO, O QUAL, PELA SUA PRÓPRIA NATUREZA, É DINÂMICO, FEITO COM A CARNE E O SANGUE E OS PEDAÇOS DE CÉREBROS DESTES QUE O ESTÃO A FAZER, CADA UM AO SEU LIMITE E À SUA VONTADE DE PODER, E COMO TAIS, VALORES QUE PODEM SER DESTRUÍDOS, OU AFIRMADOS, SIM, COM ARGUMENTOS FILOSOFAIS, AINDA QUE TÉCNICOS, JÁ QUE SE REFEREM A UMA ESTRUTURA OBJETIVA.

(...)

debruna barros
data25 de dezembro de 2008 12:49
assuntoRe: do texto Do Varela
pedritho
e todos mais
oq q eu quis dizer com tosquices
se refere a cobrar presença
e atitudes
antes desses emails.
a partir de agora
é que vamos
começar a discustir
os cogranogramas e etc
e etc
e o lugar de cada dentro do projeto
etc etc.
acho que estamos no tempo certo
nada de desesperar.
depois das festa sentamos
e pensamos
e rimos né
pq se não não tiver boas risadas....
é
em relação a filosófica montagem deste projeto
fico feliz que já esteja encaminhada.

(...)

deisabela Lago
data25 de dezembro de 2008 17:16
assuntoFwd: do texto Do Varela (Por uma ação de guerrilha na Ilha do Marajó!)
FASESMÊS / ANOACÇÕES OPERACIONAIS A SER DESENVOLVIDAS
1Abril / 2009· Mapeamento Comunitário (levantamento das escolas, associações de moradores, grupos culturais, igrejas e empresas).
· Contatos (Reuniões com estas instituições e empresas para apresentar o Projeto)
· Identificação e estruturação de parcerias comunitárias e definição global das atividades do Projeto.
· Divulgação do Projeto à comunidade.
· Seleção dos alunos que participarão das oficinas.
2
Maio / 2009
Junho / 2009
Julho / 2009
Agosto / 2009Oficinas:
Audiovisual: roteiro, produção e realização
Práticas de intervenção itinerantes
Teatro: construção de personagens e objetos (máscaras, figurinos, adereços)
Musica: sensibilização e construção de instrumentos

3Setembro / 2009· Montagem do filme
· Circuito comunitário de filmes

Olha, Pedro, este é o cronograma de projeto q eu tenho.
Chiquinho, esta é a versão final?
Se é, então esta é a materialização de nosso problema, que vem a ser uma pequena solução também.
Bruna, desculpe, mas..." sem combranças

toscas.
oq precisamos
e de propostas
ah gente temos q reunir.
beleza: dia tal.
eae
vamos fazer oq?

a isso, isso, e isso." Nem toda objetividade pensada vira ação, como assim cobranças toscas? Então não sabes oque fazer? esperas mesmo uma proposta? Mas já fizemos nossa proposta, tá tudo aí, tá louca?
Já pensaste que isto é trabalho e pressupões atitude?
é simples: é um novo trabalho para todos, e todos temos de ESTUDAR. qUAL É O PROBLEMA?
no cronograma do projeto não está descrito nada disso, mas diz que em ABRIL HAVERÁ UM MAPEAMENTO, CONTATOS... e tal, o que eu não quero, é esperar chegar em abril para procurar descobrir o que vamos fazer...
Eu quero ir lá em abril, me disponho, sem galerinha, sem qua-qua-qua. para não criar aglomerações desmontadas. Quero estar neste primeiro contatyo, uma vez que quem foi buscar esta galera lá, quando todos já tinham desistido do proj por santarém, fui eu. Me o fereci na cara de pau, e agora a Donha Rosiléia me espera, e já é a nova secretária de educação de Soure. Ôpa!
Acho que precisamos de um grupo de estudos, precisamos conhecer mais sobre aquela terra, e não se trata de "estamos condenados a atravessar as baías, a exumar nosso MESTRE Dalcídio e com este símbolo todos os mortos que jamais descansaram no Marajó?
...
Só os mortos poderão nos conceder estas dádivas que são as respostas que buscamos?" viu, Chico, não acho estamos em situação cômoda o suficiente pra pensar assim.

E quanto as Indagações primeiras:

COMO AVANÇAR COM PRÁXIS RADICAIS POR SOB A ÉGIDE DO SISTEMA QUE AFINAL, ELE PRÓPRIO, NOS FINANCIA?
SOB QUAIS SIGNOS TROCAR ESTÉTICAS & POÉTICAS (ENTRE NÓS PRÓPRIOS E COM A COMUNIDADE) SE ESTAS TROCAS TAMBÉM PODER SER MOEDAS DE TROCA PARA O MERCADO?
QUAIS TERRITÓRIOS PODEMOS MAPEAR SEM QUE ESTES MAPAS SEJAM CATALOGADOS PELOS VENDILHÕES DO TEMPLO (SE É QUE ESTÃO ME ENTENDENDO)?
Acho que as questões puristas não nos interessam agora, nem combinam contigo, meu amigo. guarde estas indagações, porque, nosso projeto já nasceu desta prevaricação entre os artistas fodidos e o poder do Estado, que mexe com nosso estado de loucura.
(E o nosso estado de loucura? ahahaha)
deixa pra lá. Espero que tenham uma boa entrada de anus de 2009.
sugiro que continuemos partilhando textos, imagens, insultos e carícias... e vamo fazer um grupelho de estudos?
Só escrevo cobrando, com ton imperativo porque tenho dor, tenho agonia de pessoas que esperam,
Dói, dói muito ver o Corredor sem vocês. Quando eu não estiver mais , não haverá mais corredor. em pouco trempo.
Vai explodir, vai explodir!!!!
Corram-corram!!
Ahhhahahahaha soure, quero ir à praia!

(...)

debruna barros
data26 de dezembro de 2008 16:05
assuntoRe: do texto Do Varela (Por uma ação de guerrilha na Ilha do Marajó!)

okokokok
não sofras baby
sem dor
sem dor
então vamos a primeira reunião não virtual qndo?
dia hora local.
estudos
e tudo mais.

(...)

deFernando d'Pádua
data26 de dezembro de 2008 17:59
assuntoRE: do texto Do Varela (Por uma ação de guerrilha na Ilha do Marajó!)

em fim...
planejar, contruir as metas, dialogar e tal... é bem melhor!
vamos nos encontrar gente
falar de boa

(...)

deFernando d'Pádua
data26 de dezembro de 2008 18:09
assuntoRE: do texto Do Varela (Por uma ação de guerrilha na Ilha do Marajó!)

enquanto isso podemos ler os projetos na net mesmo
vocês lembram dos e-mails?
leram?
vamos reler
eu também preciso
abraços

(...)

deisabela Lago
data2 de fevereiro de 2009 21:04
assuntoRe: testando
Pra quem ainda não se ligou anteriormente havíamos combinado que nossas reuniões seriam todas as segundas feiras às 20:00 hs, como de fato hj aconteceu com as presenças de Krom, eu, Bzarro e Dj África.
Permanecemos com as propostas dos seminários que já começa amanhã, também às 20hs, na mesma sequência de acontecimento das oficinas previstas no projeto, assim, a primeira do Chico, a segunda Bruna e Fernando, depois teatro e figurino e depois musicalidade.
Até

(...)

debruna barros
data2 de fevereiro de 2009 21:28
assuntoRe: testando

eu desligada então me lembrei que tinhamos combinado que essa semana
as reuniões se dariam com os seminários,workshops, apresentações, oq
seja, a partir de terça-feira dia 3, e hoje, começou um PLE para miim,
que vai das 4 as 8 da noite, e mais, não combinamos tbm q a P.I.I
seria a terceira oficina? já se esqueceram? e peço aos excelentíssimos
senhores, que criaram esta lista este projeto e tudo mais, que com sua
permisão nosso seminário quase academico seja o ultimo a se apresentar
dada a ausencia do fernando que teve q resolver assuntos de outra
ordem na localidade em que vive e trabalha, colares, e lógicamente que
minha presença só será possivel no prestigiado recinto as 8 e meia
quiçá as 21h dada minha ocupação na universidade.
me respondam se há esta a possibilidade, pq senão for possivel
terei que faltar com os senhores, infelizmente.
obrigada pela atenção.
bruna suelen

(...)

deisabela Lago
responder aresistencia-marajoara@googlegroups.com
data2 de fevereiro de 2009 21:48
assuntoRe: testando

Balança, nêga!!!
Tá de moda nova é?
Dores talvez? O que é a P.I.I.?
Sugiro que as pessoas anotem as informações, as formalidades metam na lata heheheh!!!
A única segunda feira que foi dispensada a reunião foi a da semana passada.
Se não anotam informações durante as reuniões CONSULTEM O BLOG porque lá tem tudinho.
Beijos e queijos.

(...)

debruna barros
data2 de fevereiro de 2009 22:12
assuntoRe: testando

eh verdade...
eh verdade...
a da semana pasada.
P.I.I : PRÁTICAS DE INTERVENÇÕES INTINERANTES
mas me confirma isabela, somos ou nuam a terceira oficina?
lembra usar adereços e figurinos nas voltas com as bikes?
e sim podemos ou naum ser o ultimos
na sexta?

heeem?

requijões de cheedar.

(...)

debruna barros
data2 de fevereiro de 2009 22:47
assuntoRe: testando

ok bela do lago que não decide nada, pelo menos vc entende e não se
importa, oq qrendo ou não já decide sua opinião sobre.
todos os outros:
eh pq as nossas coisas já estão bem adiantadas
mas precisamos sentar eu e nando
para pensar juntos sobre uma apresentação
num eh feranndo?????
ainda naum fizemos isso
assim q ele chegar fazemos
mas num sei se ele vem amanhar quarta ou quinta
dependo dele fechamos o dia da apresentação.
nos encontramos e conversamos,
outro informe:
eu, só vou aparecer no dia da minha apresentação.
não q num ache imnportantissimo observar vcs
e acho triste perder a troca, talvez nando me represente e passa-me
depois as informações mais importantes,
eh q saindo da federal entre 8 e 8 meia, ir ao centro me desgasta
fisicamente, e me põe em situação de risco na volta pra casa, e correr
riscos desnecessarios não está no meu caderninha de objetivos para
dois mil e nove.
:* em vcs queridos companheirinhos.
boa noite tbm
durmam bem
façam sexo se possivel
{pq eu num vou fazer ... sgnig sgnif...]
para acordarem com uma pele otima!!!!!

(...)

deFrancisco Weyl
data3 de fevereiro de 2009 00:56
assuntogente

gente, eu descobri que as mjinhas mensgens não estão chegando em voc~es, apesar d eeu ser o criador e proprietário do grupo, coisasd da net, segue manesagem importante:

---------- Forwarded message ----------
From: Francisco Weyl
Date: 2009/2/3
Subject: Re: testando
To: resistencia-marajoara@googlegroups.com

estas apresentações em caráter de seminário tem como objetivo afinar o projeto MARAJÓ, motivo pelo qual mrecomenda-se a leitura do mesmo...
...
hoje, segunda (2-2-9) decidimos:
1) que o seminário será de terça à setxa, às 20 horas;
2) que cada apresentação terá a duração de 40 minutos;
3) que em cada uma das apresentações os oficineiros devem:
dizer como as suas oficinas se articulam-enquadram no projeto;
falar sobre suas perspectivas individuais-coletivas (conceituais e práticas) com relação ao projeto;
esclarecer como se estrutura a sua proposta de oficina (o que, por que e como vão fazer, isto é, quais os métodos utilizados para alcançar os objetivos pedagógicos?)
indicar os conteúdos de uma forma gveral, assim como as fontes teóricas nas quais os mesmos estão referenciados
pretende-se sequenciar as apresentações do seminário conforme a ordem das oficinas;
o seminário servirá para compreendermos de uma forma global o que cada um de nós irá fazer, do mesmo modo preparar a aula inaugural prevista para a abertura do projeto em Soure.

É ISSO.
No mais,sugiro que sejamos responsáveis com relação às nosas agendas, aé poirque, olha, honestamente, todos temos muito que fazer, ninguém aqui é criança~, etc, etc, etc...

Fw

(...)

debruna barros
data3 de fevereiro de 2009 09:11
assuntoRe: gente

mas uma vez eu pergunto
não tinhamos combinado
que a oficina de intervenção seria a terceira?
e novamente
posso apresentar o semninario por ultimo?
eu mais uma vez falo
não vou estar presente nas reuniões, desta semana, e se for apresentar
na sexta, soh a partir das nove horas da noite. e nas reunioes de
segunda, pelo menos ateh o dia 20 de fevereiro eu soh chegarei a
partir das nove permanecendo nesta apenas ateh as dez no maximo dez e
15.

(...)

debruna barros
data3 de fevereiro de 2009 09:23
assuntoRe: gente


e relendo os tópicos para o seminário indicados pelo francisco,
percebi que na ultima reunião que em estivemos todos, menos o pedro,
nossa oficina apresentou praticamente isso, com 4 laudas impressas,
mas obviamente que podemos melhorar nossa apresentação. e peço
desculpas por não ter enviado a todos digitalizado, pois nossa unica
cópia estava no pen drive do fernando que está perdido, desde aquele
dia, agora eh digitar novamente e aprimorar nossos conceitos, mas
novamente, estou esperando o nando voltar de colares para fecharmos
isso, pois nois decidimos contruir TUDO juntos, pois duas cabeças em
sintonia pensam melhor que uma.

(...)

deFrancisco Weyl
data3 de fevereiro de 2009 11:34
assuntoRe: gente

CURIOSO , BRUNA:
PRIMEIRO TENS (TU E TODOS, NÉ) QUE PARTICIPAR DAS REUNIÕES E NELAS PROPOR TUAS DATAS, TUAS AGENDAS, DE FORMA A QUE TODOS SAIBAMOS QUANDO PODEREMOS PARTICIPAR E ESTAR JUNTOS...
SEGUNDO, S ENÃO PODE SVIR NO SMENINÁRIO DOS OUTROS, QUE DIABOS FAZ CONOSCO SE A IDEIA [E OBSERVARMOS E COLABORARMOS UNS COM OS OUTROS...
SE NÃO VENS NO MEU, POR QUE CRES QUE EU ESTARIA NO TEU
NESSE CASO, POR QUE ESTAMOS JUNTOS...
SÃO REFLEXÕES NE
AFAZERES REPITO TODOS TEMOS DEMASIADOS, POR ISSO TEMOS QUE SENTAR E VER DIREITO ESSA CENA...
SE NÃO ELA NEM ROLA NÉ
SE A IDEIA É UMA E MA GENTE FURA UM COM O OUTRO EU PERGUNTO ATÉ QUE PONTO NÃO CONTINUAREMOS A FURAR E A PRIORIZAR OUTRAS CENAS...
É ISSO, POR ENQUANTO...

BOM DIA TB PARA I

FW

(...)

debruna barros
data3 de fevereiro de 2009 14:56
assuntoRe: gente

eh o seguinte
se a reunião começa as 20h
e eu soh posso estar aih a partir das nove
(pois tenho que fazer essa materia na universidade a noite
e vcs trabalham de manha
e eu soh fikei sabendo dela na semana passada
e o meu erro foi não ter comunicado a vcs)
eh claro que eu vou perder 1 hora de reunião
entaum será válido eu chegar ateh aih? soh pra chegar tarde na minha casa?
eh uma reflexão...
e hoje eu realmente me perguentei se a minha presença neste projeto é necessaria
pois ando percebendo que as idéias não estão batendo
e o cinismo só aumenta até da minha parte
mas q merda, vcs decidem resolver tudo sozinhos
oq naum tem problema nenhum, haja visto a experiencia com as
buracracias de vcsserem muito maiores
o unico problema é que vcs retem informações e cobram exigem atitudes decisórias
não pensem que eu não sei oq eu kero indo ao marajó
quero aprender a ensinar com uma oficina e experimentar minhas
práticas até aqui apenas "lúdicas"
contruir um filme coletivo seilá de q forma, mas aprendendo junto
e pronto, se vier algo depois
depois se pensa nisso
uma coisa de cada vez, entendem?
afinal tenho pensando nesta oficina de forma coerente
-e querendo ou não tinhamos sidos os unicos a faze-lo de forma
impressa e reapassamos a vcs ateh então
assim como vcs de outro lado andam cuidando do projeto de forma coerente tbm
mas q porra, cada um com suas ferramentas meu...
eh de meu interesse sim observá-los, acho extremamente importante,
ateh pq num tenho expereincia alguma
em oficinas, mas porra, tou lhes avisando por aqui que tenho essa
obrigação, e em nenhuma momento acho que vcs tbm não são cheios
de afazeres, e que infelizmente não vai dá para mim assisti-los, mas
que o fernando podia me repassar as coisas, mas q bosta, num dah pra
entender isso?
acho que estamos, ou eu, só eu, nesta minha cabeça cheia de
caraminholas, complicando as coisas demais
e dessa forma eu não kero continuar
naum preciso de mais problemas
jah tah foda demais minha vida.
é isso então
infelizmente
me retiro desta cena
me tirem desta lista
e deste projeto
como vcs mesmo dizem
tah cheio de gente querendo fazer oficinas por aih
vai ser mto fácil encontrar alguem para fazer o mesmo trabalho ateh melhor!
pq num são pessoas, são numeros.

(...)

deFrancisco Weyl
data3 de fevereiro de 2009 15:57
assuntoRe: gente

decidimos, EU, ISABELA, ANDRÉ E KROM:
SEMINÁRIO ADIADO PARA A PRÓXIMA SEMANA, DE TERÇA (10) À SEXTA (13), 20 HORAS.
REUNIÃO DE SEGUNDA, DIA 9, MANTIDA, ÀS 20 HORAS.
E AMANHÃ, QUARTA, DIA 4, EU E KROM VAMOS AO MARAJÓ...
É ISSO...
E AGORA VAMOS VER AS CAMERAS...
AXÉ...

(...)

deFernando d'Pádua
data3 de fevereiro de 2009 18:22
assuntoRE: gente

novamente estou eu aqui nessa porra pra escrever talvez um monte de merda como fala francisco
não entendi o porque você foi tão ríspido com esse e-mail
seria pra provocar a discórdia e consequentemente distanciar as pessoas?
não. eu não penso assim meus caros
não estou tomando as dores de bruna, apenas concordo com o ponto de vista dela e entendo sua preocupação com a universidade.
mas desde quando iniciou este projeto tudo ficou mas claro, tudo mudou.
logo veio a tona uma forma autoritária e centralizadora de manipular as coisas.
sei que vai aparecer alguém lançando um monte de injúrias, gritando feito um louco histérico depois desse e-mail, mas foda-se
não estamos devendo em nada com o projeto. fomos os únicos a cumprir com as primeiras responsabilidades coletivas deste projeto
estamos caminhando como todos vocês, se virando pra alcançar nossos objetivos também.
sei que o projeto marajó faz parte de uma estratégia do corredor para desenvolver suas propostas de ação concreta, mas meus caros, não é por não estarmos ai internados nessa estrutura que não fazemos parte desse pensamento.
essas ultimas duas semanas foram agitadas pra todos, cada um procurou ver o que era melhor pra seu desenvolvimento profissional e afetivo.
confesso que tive uma experiência transformadora, e agora posso perceber as coisas de uma outra forma.
nós, eu e bruna (respondo por nós agora por trabalharmos juntos nesse projeto) apesar de estarmos distante do corredor, sempre procuramos valorizar tudo isso ai. divulgando pra todos o que acontece nesse espaço.
na ultima reunião concordamos de fazer as comunicações nesta semana ou estou errado?. e ai?
tudo foi modificado novamente
não podemos olhar pro nosso próprio umbigo, achar que o mundo gira somente sobre nossas cabeças
quando estamos falando de coletivo, falamos de cooperação, respeitando assim as particularidades de cada indivíduo.
não podemos ficar viajando muito gente. parem de fumar um pouco e corta essa liga escrota da cabeça de vocês.
já que as cartas foram lançadas desta forma, acredito que não poderei participar dessas reuniões, pois, semana que vem inicia em Colares nossa reuniões de planejamento político pedagógico para o município.
estou ficando realmente cansado de tudo isso.

(...)

deisabela Lago
data6 de fevereiro de 2009 09:39
assuntoRe: gente

Ah, vocês estavam falando de coletivo?
Desculpem, então pensei que aqui se falavam das necessidades individuais?
ME ESQUEÇAM
O Corredor
Omarajó
E esta idéia FURADA de colectividade... De hoje em diante só trabalho com mentes adultas!
A gente se vê por aí.

(...)

debruna barros
data6 de fevereiro de 2009 18:30
assuntoRe: gente

eh extamente por minha mente não está madura
que minha decisão em sair do projeto está tomada,
pq não consigo lidar com tanto discurso e contadição, aqui dentro da
minha individualidade, entendem?
eu não vou te esquecer isabela, pois gosto o sufuciente de ti
para perceber que não conseguirei trabalhar com vc, e com os outros
neste projeto, mas presta um pouquinho de atenção na forma, estrutura
e significação nas coisas que tu tens falado por aqui e pela vida, as
vezes acontece uma pseudocomunicação, e a gente pensa que o receptor
compreendeu a mensagem.
tenho uma outra vivencia, e num eh pq espero compartilhamento que
deixo de ser individuo, e enqnto tal escolho não ter essa experiencia
com vcs.
e nem dá pra esquecer assim todas as boas risadas/papos/dialogias que
tivemos coletivamente antes deste trampo se iniciar.;)
então, uma coisa eh uma coisa e outra coisa eh outra coisa, sem falsidade.
mas vcs encaram da maneira que acharem melhor, isso não me convém, infelizmente.
e aproveito para perguntar se tenho que tomar algum procedimento
formal para minha saida do projeto, alguma carta para algum lugar,
esse tipo de coisa.
besos, boa festa hoje no corredor, dependo das trancorrencias, apareço.

(...)

dePedro Olaia
data6 de fevereiro de 2009 22:18
assuntoRe: gente

poiseh....

ainda naum tinha me manifestado ateh entaum pra naumtomar precipitadas decisões. relacionamento. convivência... eh foooodaaaa... e num adianta soh ficar no texto/papel...
infelizmente a máquina te pega, qujerrida... pega a tds nós... e num escape, desde q satisfaça meu interesse, estou aqui dentro, sou coletivo. da feita q saiu do meu eu, esqueci. .
tô tentando descobrir a fórmula dessa (sobre)vivência. e pingo em coletivos, e desde o começo, qdo sabia menos o q poderia vir a ser um coletivo, jah se ouvia: "é um coletivo individual?" (risos na platéia).
lidar com o outro: vejo toda essa relação como um grande grupo de teatro. teatro é muito jogo, muita intimidade/relação. e relações cansam. aí vem o tesão pela coisa, pq eh de amor e ódio q vivems querrids! e na hora do ódio, como ceder?
tipow, anterior a essa discussão: bruna se justificando q vai faltar/chegar tarde, só se lia entre blogs e msgs: " na reunião que o pedro faltou..."
sim, faltei, estava sumido, dei preferencia a outros caminhos. e continuo dando... quero descansar (na verdade estou afastado do trabalho pra me cuidar, jah faz tempo, e ainda naum dei esse tempo pra mim), naum vou ficar me batendo e atrapalhando o bom funcionamento de tudo. pensei ateh entaum q tudo funcionava bem, esperava digerir tudo o mais para me manifestar, mas sempre achei q o projeto estivesse indo bem, sendo que ateh li em msg q em propriedade isabela cita a oficina como sendo somente dela. entaum naum me preocupei em comunicar minha ausencia mais tarde.
e agora toda essa discussão... sinceramente, não há textos q me comovam, acredito no tesão coletivo de um dia, uma fagulha acesa até que não me toquem, caso contrário tô fora, se bobar até assopro pra apagar. num sei por onde vão as coisas... é valor pessoal, valor fincanceiro, valor artístico? q valores me valhem estar por aqui?
tô cansado. já faz tempo, e vcs soh são a rebarba de toda uma conclusão (a mesma) q fiz nas outras experiencias...
preciso pra mim um tempo, respirar, sem a cobrança doutro em meus ouvidos. e não a terei enqto naum me desfizer de meu compromisso.
despeço pra descanço.
repouso prum novo alvorecer...

béjo

IMAGEM dos campos de Nascimento (Chaves, Marajó)

© FOTO: Karlo Rômulo


TROCA DE E-MAIL EM BUSCA DE INFORMAÇÕES

Em 06/02/09, Francisco Weyl <franciscoweyl@cinemapobre.org> escreveu:
Boa tarde, Daniela:
escrevo-lhe a pedir que me envie,
seja por correio normal ou por e-mail,
algum documento (ou docs) que esclareça (m) sobre o depósito de recursos financeiros em minha conta bancária,
enfim, todos os valores,
assim como preciso de informações detalhadas sobre os percentuais de descontos,
de forma a que eu melhor esclareça os participantes do projeto sobre este assunto,
porque, honestamente, tentei fazer contas, mas não consegui entender os percentuais descontados e a que exatamente eles se referem.

Peço-te, portanto, a gentileza de me ajudar nesta questão,
dessa forma, poderei arquivar estes documentos e tê-los em meu banco de dados, podendo usá-los sempre que necessáqrio.
Aguardo retorno.
Muito obrigado.

-- © Francisco Weyl
Coordenador do Projeto MARAJÓ

...........................................................
..........................................................


2009/2/6 Daniela Sampaio R. de Sousa. <danisrsousa@gmail.com>

Olá francisco,
O que eu sei é que o desconto é de 27,5%.
Na 2° feira posso verificar c/ o setor financeiro alguma outra informação.
Daniela

..................................................................
..................................................................

Em 06/02/09, Francisco Weyl <franciscoweyl@cinemapobre.org> escreveu:
Pois, Daniela, mas recoloco a questão, na mesma:
queria receber ainda que por e-mail, por exemplo, sacnaneado, o doc relativo a este processo, se possível, obrigado!

fw.........................................................................
..........................................................................

2009/2/10 Daniela Sampaio R. de Sousa. <danisrsousa@gmail.com>

Olá Francisco
P/ maiores detalhes ligue p/ setor financeiro:
21 22798015
Daniela
Funarte
....................................................
.....................................................

---------- Forwarded message ----------From: Francisco Weyl Date: 2009/2/10Subject: Re: RECURSOS FINANCEIROSTo: "Daniela Sampaio R. de Sousa." Cc: resistencia-marajoara@googlegroups.com, KARLO ROMOLO , André leite , FRANCISCO WEYL
Querida Daniela:

penso que deve ser uma via de mão dupla a responsabilidade com relação a este Projeto.
Ou seja: se, por um lado, eu me comprometo em elaborar relatórios mensais, assim como prestar contas dos gastos, do mesmo modo, julgo ser conveniente a FUNARTE me repassar as infromações (nesse caso, sobre os valores financeiros que foram depositados em minha conta), inclusive via documentos, ainda que escaneados, até mesmo para eu poder fornecer informações aos meus colaboradores.
Continuarei insistindo nesta questão.
A FUNARTE tem OUVIDORIA?
Obrigado.

Francisco Weyl
Coordenador do projeto MARAJÓ

POEMA O nó do vaqueiro

Nódepalavras

AsPalavraseomarajó
Palavrasemaranhadassobreomarajó
Palavras enlaçadas no umbigo de boi do Marajó
Palavrasvindasd longe-longeportocabanocaíramnawebeviraramlaçodeboi prabúfalomansinhomasasereiacantounaproado barcoelevouosvaqueirosaolharfixa



menteomarDiaenoiteapenasolhavamorioqueémarnacasaostambores debaticumaindatímidosnoscamposalagadiçosaspalavrasfizeramvolteiosdaquelelundudeslizantena coxadasmulatasquederrubamvaqueirodobrabosemtriscarnumfidecabelodaítánawebetodomundosabejásabequeomarajófaznódepalavra
massevailátomacuidadoqueaquelaterratemdonoqueécaruanaefazmundiámelhorpegarobarcodoseuPenaevoltarprabelémdoPará.

Imagens tiradas deste Livro, com edição de 1956

© POEMA: Isabela do Lago
© GRAVURAS de PerciLau.

1-mercado do Ver-o-Peso em Belém.
2-Porto cabano na ilha de Marajó.
3-Capa do Livro Tipos e aspectos do Brasil.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

IMAGEM - CENTENÁRIO DALCÍDIO JURANDIR

© FOTO: Francisco Weyl


REFLEXÕES - DALCÍDIO JURANDIR

ESTIVE EM PONTA DE PEDRAS, A RESPIRAR O AR DALCIDIANO,
AINDA QUE INSTITUCIONAL E MESMO NESTE CAMPO PERCEBER O DESPREZO COM O QUAL ESTAS COISAS SÃO TRATADAS, PORQUE NÃO HAVIA NENHUMA "OTORIDADE" CONSTITUÍDA, TODOS, DE FÉRIAS OU COM OUTRAS PRIORIDADES, ESTÁVAMOS TODOS JUNTOS, COM O CORAÇÃO, E EU TENHO ORGULHO E TER ESTADO EM PONTA D EPEDRAS NESTE MOMENTO, DIA 10 DE JANEIRO DE 2009, A SENSAÇÃO ERA A DE ESTAR NO LUGAR CERTO E NA HORA CERTA, ESTA COMITIVA, MESMO SEM PESSOAS CUJA REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL POSSUI ALGUM GRAU DE IMPORTÃNCIA, PORTANTO, UMA COMITIVA É FEITA DAS GENTES QUE TÊM UM COMPROMISSO HISTÓRICO COM AS CAUSA DO POVO, PORQUE AFIRMAR DALCÍDIO HOIJE SIGNIFICA SOLIDIFICAR A NOSSA TRADIÇÃO, ESTE TRONCO FIRME E FORTE MARAJOARA, PAROARA, AMAZÔNICO, RESPIRAR O AR DE DALCÍDIO,, DIALOGAR COM AS PESSOAS, SENTIR A VIVÊNCIA DOS JOVENS QUE ESTÃO A FAZER CIÊNCIA E A SE DEBRUÇAR PELA PRIMEIRA VEZ DE FORMA SISTEMATIZADA SOBRE UMA OBRA LITERÁRIA (SOB ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR GUNTER PRESSLER VIA PIBIC-JR), E LOGO A OBRA DE DALCÍDIO COM A QUAL SE IDENTIFICAM IMEDIATAMENTE, SÓ ISTO ME FAZ SENTIR VIVO, ESTES JOVENS A ME ENSINAR O QUE ELES SABEM, POIS AS SUAS EXPERIÊNCIAS PESSOIAIS TÊM ESTE SENTIMENTO DO NOVO, DA ATUALIZAÇÃO E - POR QUE NÃO? - DA CIENTIFICIDADE, E ISSO TUDO PARA NÃO FALAR DA REVISTA PARÁ ZERO ZERO (QUE EU CRIEI EM 2004 E CUJAS DÍVIDAS AINDFA HERDO...) QUE TRÁS NA CAPA O DALCÍDIO COMUNISTA, E AINDA O WALTER FREITAS E O RAFAEL LIMA E CANTAR TRECHOS DE OBRAS DO GRANDE MESTRE, DE CERTEZA, CAMARADAS, ENTRE NÓS ESTAVAM PESSOAS REVOLUCIONÁRIAS, E DE VANGUARDA, TAL QUAL DALCÍDIO, ESTÁVAMOS COM O CORAÇÃO, PORQUE AMAMOS A NOSSA TERRA, AS SUAS MULHERES E OS SEUS HOMENS DE CORAGEM!

© Francisco Weyl

IMAGEM - PONTA DE PEDRAS

© FOTO: Francisco Weyl

POEMA (MARAJOARA) - parte I

chegamos com a fome o cansaço
o barco também trazia um cadáver
insistíamos em rir
não chovia
fizemos boa viagem
quase quatro horas
não sei quem venceu a partida de baralho à mesa ao lado
comi duas maçãs e biscoitos
(não gosto destes biscoitos
mas sempre os como!)

IMAGEM - PONTA DE PEDRAS

© FOTO: Francisco Weyl

POEMA (MARAJOARA) - parte II

o quarto do hotel não é mal
também não é lá estas coisas
deixa estar
entretanto tive de ajudar o gerente a retirar uma cama quebrada
mas o marceineiro vem ajeitar, disse-me
não preciso de outra cama, disse-lhe
sua esposa também retirou alguns objetos do armário
uma bola de basquete
um caderno
estojos com canetas
estavam no armário
eles disseram que o meu quarto era o quarto do filho deles
pensei que isso poderia ser bom ou mal conforme o caso
se o filho fosse a ovelha negra eu estava como se diz no popular fodido!
se fosse bom filho, bem, talvez já nem mais cá estivesse

POEMA (MARAJOARA) - parte III

© FOTO: Francisco Weyl



liguei antes de vir reservei um quarto com ar single

falei com a dona Nair a mulher do seu maneol o dono
são 60 paus disse-me do outro lado da linha
a marcela me indicou o caminho
hihihihih ihihihihihihihihihihihihihihih
não sei bem porque sorria esta moça
depois disse isso ao krom e a isabela
no cemitério enquanto filmávamos
se é que vocês estão me entendendo
o senhor Manoel deu-me as chave do quarto
fiquei mais tranqüilo
ninguém vai mexer nas suas coisas disse-me

IMAGEM - PONTA DE PEDRAS






© FOTO: Francisco Weyl

POEMA (MARAJOARA) - parte IV

e sai para tomar ar e fumar
fui ao cemitério
eu gosto de cemitérios
é-me difícil fazer um retrocesso no tempo
e pensar sobre o que me ocorreu hoje
se Dalcídio retornasse a sua aldeia
(...)
se dalcídio retornasse a sua aldeia
se.


© Francisco Weyl (Carpinteiro de Poesia e de Cinema)

IMAGEM - PONTA DE PEDRAS (Lavagem de cavalos)

© FOTO: Francisco Weyl















IMAGEM - PONTA DE PEDRAS (Barcos)














© FOTO: Francisco Weyl

IMAGEM - PONTA DE PEDRAS (Meninos)

© FOTO: Francisco Weyl



















IMAGEM - PONTA DE PEDRAS (Casas)

© FOTO: Francisco Weyl






























RELATÓRIO

Reunião de 2 de fevereiro de 2009
Início às 20 horas.
Presentes: Isabela do Lago - Francisco Weyl - Rômulo Queiroz - André Leite
Informes:
- Perfomances que estão a ocorrer a partir do CORREDOR POLONÊS no âmbito do Projeto CASA DE CABOCO, do qual Tb participamos quando do FSM;

Decisões com o grupo:
- Decidiu-se priorizar a compra de uma câmera de filmar.
- Decidiu-se fazer contato com a FUNARTE para que a mesma nos encaminhe os DOCs relativos ao depósito do dinheiro em conta bancária, assim como esclareça sobre os descontos e baseados em quais critérios eles foram cobrados.
- Decidimos por levar adiante o Seminário já a partir de terça-feira... de 03 a 07 de Fevereiro
As apresentações em caráter de seminário tem como objetivo afinar o projeto MARAJÓ, motivo pelo qual recomenda-se a leitura do mesmo...

hoje, segunda (2-2-9) decidimos:
>> >> 1) que o seminário será de terça à setxa, às 20 horas;
>> >> 2) que cada apresentação terá a duração de 40 minutos;

>> >> 3) que em cada uma das apresentações os oficineiros devem:

>> >> dizer como as suas oficinas se articulam-enquadram no projeto;
>> >> falar sobre suas perspectivas individuais-coletivas (conceituais e
>> >> práticas)
>> >> com relação ao projeto;
>> >> esclarecer como se estrutura a sua proposta de oficina (o que, por que

>> >> e
>> >> como vão fazer, isto é, quais os métodos utilizados para alcançar os
>> >> objetivos pedagógicos?)
>> >> indicar os conteúdos de uma forma gveral, assim como as fontes teóricas
>> >> nas
>> >> quais os mesmos estão referenciados

pretende-se sequenciar as apresentações do seminário conforme a ordem das
oficinas;
o seminário servirá para compreendermos de uma forma global o que cada um de
nós irá fazer, do mesmo modo preparar a aula inaugural prevista para a
abertura do projeto em Soure.
(SINTETIZADO POR FRANCISCO WEYL)