segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

RESISTÊNCIA MARAJOARA VAI À ÁFRICA

DIA 10 DE FEVEREIRO DE 2011

Mostra “Resistência Marajoara”

Mostra com filmes dos jovens realizadores da Ilha do Marajó.


“Quem cortou a língua de feiticeira que os donos do mundo temiam?” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL)

Média-metragem (digital) desenvolvido a partir de oficina de VIDEOTEATRO com base na obra “O Marajó” (Cap 34), de Dalcídio Jurandir

“A lenda da cobra grande” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL)

Livre adaptação audiovisual da lenda da cobra grande, desenvolvida a partir de oficina de teatro.

“A festa da cobra” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL)

Documentário sobre a tradicional festa da cobra, realizada no mês de junho, em Soure (Marajó)

FILME CONVIDADO: Marajó, O Movimento das Águas (SÉRGIO PÉO – RIO DE JANEIRO- BRASIL)

Filme iniciado em 1991, interrompido, por problemas técnicos e finalizado em 2010. A câmera percorre as margens do Amazonas, focando a diversidade da flora virgem. Caminha entre trilhas de gravetos culminando com a marcha folclórica dos ritmos marajoaras. O filme é uma homenagem a professora Lindalva Caetano, pesquisadora do folclore Marajoara.

REALIZAÇÃO: Sérgio Péo

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Serviço: II FEST-FISC - Festival Internacional de Cinema Social. Universidade Cheik Anta Dioup, em Dakar, Senegal. Praça Tancredo Neves, Marambaia, Belém, Pará, Brasil. Dias 8 e 9 de fevereiro de 2011. Contatos: E-MAIL festfisc@gmail.com / TELEFONE (00 55 91) 8330 9435 (Francisco Weyl) - BLOG www.socialcine.blogspot.com - TWITTER www.twitter.com/cinemasocial

FEST-FISC terá sessões no Brasil


Única atividade audiovisual com origem amazônica a ser convidada para participar da 11ª Edição do FSM - Fórum Social Mundial, o FEST-FISC (Festival Internacional de Cinema Social) se configura como importante representante da capacidade de articulação dos produtores independentes paraenses no cenário internacional, o que só reforça a importância da Amazônia no campo da produção audiovisual mundial.

O FSM será realizada na Universidade Cheik Anta Diop e em outros locais de Dacar, capital do Senegal, no período de 6 a 11 de fevereiro e celebrará a diversidade da cultura africana e suas perspectivas para o futuro. E o FEST-FISC terá uma extensão Brasil, mais exatamente em Belém do Pará, no bairro da Marambaia (Praça Tancredo Neves).

O Festival (que está na sua segunda versão) será realizado nos dias 8, 9 e 10 de fevereiro de 2011 dentro da programação cultural oficial de atividades autogestionadas do FSM, como forma de criar mecanismos e oportunidades para o intercâmbio entre realizadores e produtores, das mais diversas origens, com as suas infinitas propostas estéticas, sendo, portanto, um festival aberto para todos os formatos, tecnologias e linguagens.

Reconhecido como importante contribuição em eventos anteriores para a promoção dos objetivos históricos do FSM através do uso da linguagem audiovisual – e convidado especialmente para integrar as atividades do FSM, o FEST-FISC tem a curadoria do Prof. Dr. Hilton P. Silva, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Pará, Brasil, e do poeta e realizador de cinema Francisco Weyl, que tomam a decisão final sobre o material a ser exibido.

Embora ambos tenham larga experiência com produção audiovisual e curadoria de mostras artísticas, Weyl e Silva desenvolveram uma primeira experiência bem sucedida (“Outros olhares”) com um festival de filme\vídeo internacional na Amazônia com temáticas sociais, durante o Fórum Social Mundial, em Belém, Pará, no ano de 2009. A partir dessa primeira experiência, ainda ao final de 2009, foi realizado a convite dos organizadores da reunião mundial do Fórum Internacional da Sociedade Civil (FISC), o I Festival Internacional de Vídeos Sociais do Fórum Internacional da Sociedade Civil - FEST-FISC, 2009, na Universidade Federal do Pará, Belém, que contou com a participação de mais de duas dezenas de filmes de diversos países, e estimulou a participação de realizadores amazônicos.

O FEST-FISC tem como prioridades a valorização da diversidade, a importância da relação entre o local e o global e a construção\valorização de identidades, objetivando ser um espaço plural, intercultural, que permita a manifestação artística, a fruição estética e o diálogo solidário entre os povos. A iniciativa nasceu da necessidade de se criar mais uma porta para o intercâmbio entre realizadores e produtores de todos os países do mundo, valorizando a diversidade de linguagens estéticas e formas de captação audiovisual, destacando com seu caráter inovador e não-competitivo o papel do cinema, do vídeo e da produção audiovisual em geral na construção de uma sociedade justa e solidária, motivo pelo qual todos estes filmes passarão a fazer parte do acervo da Biblioteca do Departamento de Antropologia da UFPA e da PARACINE – Federação Paraense de Cineclubes, que os utilizará com fins educativos, sem que os mesmos venham a ser comercializados ou reproduzidos.

Serviço – FEST-FISC BRASIL. Dias 8, 9 e 10 de fevereiro de 2011. Na Praça Tancredo Neves, Marambaia, 19H. Parceria FSM / CINEMA DE RUA / PARACINE / UFPA(ANTROPOLIGIA) / REDE APARELHO / MOCULMA-TELA DE RUA / CINECLUBE AMAZONAS DOURO. Informações adicionais poderão ser obtidas através do telefone: 55(91) 8330-9435 ou do e-mail: festfisc@gmail.com

Programação:

DIA 8 DE FEVEREIRO DE 2011: Como a noite apareceu” – Alexandre Perim (ESPIRITO SANTO - BRASIL) / “Horizontem” – Amaury Tangará (MATO GROSSO - BRASIL) / Visagem” – Roger Lou (MINAS GERAIS - BRASIL) / Sonoro Diamante Negro” – Suely Nascimento (PARÁ - BRASIL) / “O mastro de São Caralho” – Márcio Barradas (PARÁ - BRASIL);

DIA 9 DE FEVEREIRO DE 2011: “Guiné-Bissau- colorido de ritmos e movimentos” –Hilton P. Silva (BRASIL / GUINÉ) / “Salinas Zacarias” – Chico Carneiro (Moçambique) / “Dezinho: vida, sonho e luta” - Evandro Medeiros (BRASIL) / “Meta_fora” – Coletivo Cinema Pobre (Cabo Verde) / “Contracorrente” – Francisco Weyl (BRASIL) / “Rapsódia do absurdo” – Cláudia Nunes (BRASIL) / “Pré-socrárticos e indígenas” – Jorge Bodansky (BRASIL) ;

DIA 10 DE FEVEREIRO DE 2011: “Quem cortou a língua de feiticeira que os donos do mundo temiam?” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL) / “A lenda da cobra grande” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL/ “A festa da cobra” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL)/ Marajó, O Movimento das Águas (SÉRGIO PÉO – RIO DE JANEIRO- BRASIL)

Belém, 2 de fevereiro de 2011

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Francisco Weyl

Cinema de Rua retoma atividades

http://www.cinemaderua.blogspot.com/


Projeto de agitação social, intervenção urbana e inclusão cultural, o CINEMA DE RUA volta à cena na próxima semana, com sessões cineclubistas ao ar livre. Desta vez, entretanto, o projeto assume a extensão brasileira do Festival internacional de Cinema Social (FEST-FISC), que acontece simultaneamente em Dakar (Senegal) e no Brasil, como atividade autogestionada do Fórum Social Mundial.

Precedida de conferências relâmpagos sobre temas transversais (arte, filosofia, política) e declamações de poemas, a programação, que tem filmes paraenses, nacionais e africanos, têm data e hora marcadas para acontecer: dias 8, 9 e 10 de fevereiro (19H), na Praça Tancredo Neves, bairro da Marambaia.

Articulado pelo Cineclube Amazonas Douro e o Coletivo REDE Aparelho, e agora em parceria com o projeto TELA DE RUA/Cine Moculma (Movimento Cultural da Marambaia), com apoio do Fórum Social Mundial, Universidade Federal do Pará (Departamento de Antropologia), Federação Paraense de Cineclubes – PARACINE, o CINEMA DE RUA segundo os seus organizadores, realiza sessões em espaços abertos, para que o cinema se transubstancie.

“A maioria das pessoas que assistem às nossas sessões nunca foi ao cinema, portanto, o nosso papel é o de literalmente levar a arte cinematográfica aonde o povo está, o que exige ainda mais responsabilidade, porque agregamos a comunidade em torno de uma ação com a qual ela se identifica e a partir da qual ela se transubstancia”, garante o diretor regional do Conselho Nacional de Cineclubes (CNC), Arthur Leandro.

O CINEMA DE RUA, nesse sentido, é uma ação direta da própria comunidade, motivo pelo qual as pessoas anônimas acabam por ser tornar atores da cena sociocultural, na medida em que a projeção é acompanhada por um conjunto de atores sociais periféricos que afinal de contas interferem na obra projetada, seja ao participar diretamente da sessão, vendo-a do começo ao fim, seja como um simples transeunte (aleatório), que, mesmo de forma passageira, no seu cotidiano, passa pela rua ou pela praça aonde a sessão acontece.

Parceria – A partir desta parceria com o FEST-FISC, que é, aliás, a única atividade audiovisual com origem amazônica a ser convidada para participar do FSM, o CINEMA DE RUA promete ocupar mensalmente a Praça Tancredo Neves, sempre com a grade de filmes do festival. O leitor que fizer rápida visita em www.cinemaderua.blogspot.com pode acompanhar de perto os passos do CINEMA DE RUA, que começou suas atividades no ano de 2009, tendo realizado sessões em diversos bairros de Belém, seja no centro seja na periferia.

“A parceria entre CINEMA DE RUA + FEST-FISC expressa a capacidade de articulação dos produtores independentes e reforça a importância da Amazônia no campo da produção audiovisual mundial”, finaliza o agitador cineclubista Francisco Weyl, coordenador da PARACINE – Federação Paraense de Cineclubes.

Serviço – FEST-FISC BRASIL. Dias 8, 9 e 10 de fevereiro de 2011. Na praça Tancredo Neves, Marambaia, 19H. Parceria FSM / CINEMA DE RUA / PARACINE / UFPA(ANTROPOLIGIA) / REDE APARELHO / MOCULMA-TELA DE RUA / CINECLUBE AMAZONAS DOURO. Informações adicionais poderão ser obtidas através do telefone: 55(91) 8330-9435 ou do e-mail: festfisc@gmail.com

Programação:

DIA 8 DE FEVEREIRO DE 2011: Como a noite apareceu” – Alexandre Perim (ESPIRITO SANTO - BRASIL) / “Horizontem” – Amaury Tangará (MATO GROSSO - BRASIL) / Visagem” – Roger Lou (MINAS GERAIS - BRASIL) / Sonoro Diamante Negro” – Suely Nascimento (PARÁ - BRASIL) / “O mastro de São Caralho” – Márcio Barradas (PARÁ - BRASIL);

DIA 9 DE FEVEREIRO DE 2011: “Guiné-Bissau- colorido de ritmos e movimentos” –Hilton P. Silva (BRASIL / GUINÉ) / “Salinas Zacarias” – Chico Carneiro (Moçambique) / “Dezinho: vida, sonho e luta” - Evandro Medeiros (BRASIL) / “Meta_fora” – Coletivo Cinema Pobre (Cabo Verde) / “Contracorrente” – Francisco Weyl (BRASIL) / “Rapsódia do absurdo” – Cláudia Nunes (BRASIL) / “Pré-socrárticos e indígenas” – Jorge Bodansky (BRASIL) ;

DIA 10 DE FEVEREIRO DE 2011: “Quem cortou a língua de feiticeira que os donos do mundo temiam?” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL) / “A lenda da cobra grande” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL/ “A festa da cobra” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL)/ Marajó, O Movimento das Águas (SÉRGIO PÉO – RIO DE JANEIRO- BRASIL)

Belém, 2 de fevereiro de 2011

©

Francisco Weyl

FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA SOCIAL